quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Criações mentais

          "Os pensamentos que emitimos, ao escaparem de nós, se agrusam, por lei, aos seus semelhantes, e, em muitos casos, voltam ao seu criador, como nuvens de abelhas retornando ao apiário a atormentar-nos, ou abençoar-nos, dependendo da sua formação no laboratório da mente.
               Uma mente adestrada está sempre em convênio com outras da sua espécie, dando-lhe, de certa forma, o magnetismo referente ao seu estado de coisas.
                  Vigiemos a criação mental, pois as IMAGENS são nossas filhas, obedientes aos nossos sentimentos; são escravas que cumprem a determinação rigorosamente, daquilo que somos.  E o que recebemos em troca é irreversível na qualidade, nos tons, na composição elementar, e no mesmo clima com que despachamos  da base mental para as viagens interatômicas e estelares, cosmogônicas e infinitas."
Do Livro: "Horizontes da Mente"
 grifo nosso.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Ferenc Szalay pintor húngaro

          O  conhecido pintor húngaro  Ferenc Szalay e seu  atelier ao lado do moinho. Sua obra plena de sensibilidade dá conta do  cotidiano.
Ferenc Szalay

Moulin de Martely




atelier




 Fotos do escritor húngaro Tibor Szenti
Arquiteto francês Pascal Thierry e o escritor Tibor Szenti, entre sua esposa e filha




segunda-feira, 10 de outubro de 2016

SENDA INTERIOR




Progrma para Jogral                              
Vozes:
F=feminina
M=masculina
T=todos
C=cantando
SENDA INTERIOR
Inconsciente            F1
Ciente

Pressinto             F2
Sinto

Onírico          T
Anímico

Proponho        T
Sonho

Centelha velha    F1
Revivo

No olho miro        F2
Mergulho

Arrisco no disco              T
O cisco
Dentro do centro       
Sumo

Na ponta desponta      F1
O passo

Com passo transpasso     F2
Posso

No ponto contorno    T
Um tanto

Ao torno retorno     T
Encanto

Retiro o barro            M1
Da terra

Enterro o berro    F1
Da fera

Atômica esfinge     T
Esfera atônita

No sol solto     F1
Salto

Espelho vermelho    F2
Malho

No fogo forjo           M1
O fio

Da lida           T
Vontade
Vida

Insisto no mito           F1
Instinto

Plano pleno             F2
Vital

Caverna interna        F1
Eterna    

Amorfa forma             F2
De amor

Viajo no vento      M2
Invento

Viração vira     F1
Ação

O traço no espaço     M1

O lenço no espaço      F1

No espaço do lenço      TC
O traço

Traduzo a sombra   F1
Na luz  

Relevo revelo     F2
Enlevo

Talhe detalhe entalhe             T
Corte curto
Fundo fecundo

Jogral Juno grafo    F1

Lavo favo solvo    M1

Cantiga antiga conto        F1

Sêmen  seiva semente     M2

O louco grita     T
Na cripta

Vento  lamento  unguento      F2

E o argumento ¿  M1
-- Oposto.

Mitose mestiça atiça        F1

Roça raça  arruaça      F2

Inclina aclima         T
Une desune

O mapa da mão      F1
Palmeia

Cantares palmares altares    F2

Alma malva       F1
Move remove      

O rio simula  os rastros      M1
Remos ramos e restos      

O barco emborca             T

Barqueiro arranca    F1
do peito
    
O medo ordeiro    F2
carranca

Desfaz lema tema e sistema  M2
Refaz rumo prumo e sumo

Suspende a pena        T

Mostro os nós   F1
Dentro de nós

Exame cordame vexame   F2

Sibilas tecem fibrilas      F1 e F2
Fazem apelos
Trançam novelos
Sem fim

Passam a ferro   M1 M2 e M3
O passado
Presente   
Ser latente

Na roça o rojão   F1 C
Rói

Roldana roda    F2C
Retalhos

Tecidos de fibras vis    T
Servis

Fiapos farrapos     M e M2

Farpas afiadas      F1 e F2

Toca o canto no canto     M1
Da boca oca

Toca a sirene        F1
Sereia

A lança na dança nova       F1

Ova sova avança          F2

Lua livre       F1

Luta aclive      F2

O berço oculto    F1 C
Miragem

O braço destro     M1
Coragem

Sândalo peroba pinho      F1

Corola coroa ninho       M1 e M2

Favo de mel       F1C

Abusa lambuza    F2C

Musa de véu      F1C

Mágica  mística      F2C

Confusa... cafuza...     TC
Selva ilógica !  
Segunda parte
Onisciente ciente       F1

Pressinto sinto           F3

Onírico anímico     T
Proponho sonho

Centelha velha    F1
Revivo vivo

Na selva silva     F3
Mergulho

Dentro do centro sumo     T ( repete 2 vezes)

Silva a serpente     M1
De repente

Silva o apito    M2
Prendo o grito

Caio no escuro     M1
Atrás do muro

Muro murro morro  corro       M1 M2 e M3

Socorro!       T

Valha-me sino   F1
Perco o tino

Valha-me a luz      F3
Que me conduz

Valha-me a febre   F1
Que redime

Valha-me a paz   F3
Que satisfaz

Valha-me o sal  F1
De todo o mal

Valha-me a planta     F3
Que levanta

Levanta canta santa limpa       TC

Lava-me a água     M1
Dessa mágoa

Lava-me o rio   F1
Tenho frio

Lava-me a fonte    M1
De onde¿ 

Fonte de bem   F1
Que nos convém

Diga-me o nome dessa fonte    M1
Diga-me a ponte desse onde
Onde se esconde¿....

Terra sem mal    F1
Não tem portal

Nem há bola de cristal    F3

Fonte de bem todo mundo tem     T

Se vem de lá    F1
é oxalá   

Se é interna  F3
é eterna 

Quando é sagrado    TC
É amado é alado
Encantado

Se  mora em mim     F1
É eloim

Se vem do amor    M1
É protetor

A ciência da paz é paciência      T

Princípio meio e fim       M2

Vem pra mim    - vem de mim-       assim assim assim         TC

Diga-me o nome dessa fonte     M1
Onde¿ onde¿....

A fonte não se esconde   F1
A fonte se guarda
A fonte responde

A fonte é o pai    M2
Que nunca trai

A fonte é a mãe    F1
Que não se expõe

O pai é espelho de mil faces     M2

A face é mãe sem disfarce       F1

Mil nomes de poder      T
Mil poderes do Ser

A ciência da paz        M1
É paciência é consciência é vivência

No fundo o mundo      F1
Do criador

O vasto mundo    F3
Tão sedutor...

Cria- a-  dor      T
Crise – crime- cromo- cume

Fim do queixume    F1
Acende o lume

Solta o condor     F3
Dissipa a dor

Voa albatroz     T
O mar em nós

A onda cresce no mar     F1
A alma sonha a vagar

O rio morre no mar    F3
A alma passa a sonhar

Passageiro mensageiro      M1
Vai ligeiro sem radar

Duas vidas   F1
Duas bridas

Uma na mão...     F3
Outra no ar

Muda o fundo     M1
Muda o mundo
Profundo

Profeta pronome    F1
Com nome
Sem nome

Que importa¿       T

Que importa   F3
Se não há porta

De dentro se vê o centro     M1
Do mapa fractal

Que organiza a palavra...    TC
E estrutura o destino
Da criatura imortal...






domingo, 18 de setembro de 2016

Visita ao Museu Sorolla /Madrid

           Joaquin Sorolla foi um pintor valenciano conhecido pela tendência luminista.  Herdeiro do impressionismo francês, Sorolla soube imprimir sua personalidade nas cenas amáveis e nos personagens que pintava. A luz se converte em protagonista nos espaços abertos dos jardins e das praias.
               Visitar o Museu Sorolla pode ser uma experiência inesquecível.
            No site abaixo encontram-se todas as informações sobre o museu, e inclui também uma visita virtual:
http://museosorolla.mcu.es/




sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Visita à Casa- Museo Manuel Cacicedo / Espanha

          A Casa- museu Manuel Cacicedo está situada em San Roman de la Llanilla, na cidade de Santander, norte da Espanha. Nela estão expostas 50 obras de Manuel Cacicedo (1909- 1990), escultor que estudou na Escola de Artes e Ofícios de Bilbao, e nas Escolas de Belas Artes de Madrid e de Sevilha, e que viveu e trabalhou em Santander.
          São obras de inspiração sacra como  San Juanito, Pietà e  Ecce Homo, e obras de temática profana como nus femininos, retratos, tipos  populares, etc.
           O museu abre às terça-feira:17:00 -20:00h    quinta-feira:10:00 -13:00h ônibus CORBAN 5
Contato: tel.(34) 942344821
asociacionvirgendelmar@hotmail.com
          Além de apreciar a coleção, o visitante pode também aproveitar para conhecer a pequena ermida de Virgen del Mar, onde está exposta a estátua jacente de Don Tomás Soto Pidal, de autoria do mesmo Manuel Cacicedo.
          Mas se o visitante quiser conhecer um pouco da cidade não deixe de visitar a Catedral , que possui uma maquete da cidade, e oferece visita guiada com explicações históricas.
          Além disso Santander  oferece salas de exposições no Porto, e exposições temporárias no Cassino, como a  de Arte Naif, inaugurada  durante as Festas de Santander.
https://www.youtube.com/watch?v=29FRaGV5w1w  


El Prendimiento c.1967 / madeira policromada
Ecce Homo c. 1967 / escultura em madeira
Angelines 1944 / pedra de Alicante
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Na praia del Sardinero:






quarta-feira, 29 de junho de 2016

Pintando a lei interior das coisas

De
OBRAS COMPLETAS DE SU TUNGPO
Su Tungpo
 1035-1101
          Tenho mantido, com relação à pintura, a opinião de que homens e animais, edifícios e estruturas têm uma forma material constante. Por outro lado, montanhas e rochas, bambus e árvore, ondulações de água, fumaça e nuvens não têm forma constante (shing), mas têm un constante espírito interior (li). (...) Pode-se dizer que as pinturas de bambus, rochas e árvores secas feitas por Yuko  (Wen Tung, aprox. 1019-1079, primo de Su Tungpo) verdadeiramente captaram o espírito íntimo dos objetos. Ele compreende como tais coisas se desenvolvem e decaem, como se retorcem e voltam, como às vezes são cerceadas e comprimidas, e como  prosperam e progridem em liberdade. As raízes, hastes, juntas e folhas  experimentam varições infinitas, seguindo ritmos diferentes, umas independentes das outras. Todas são, contudo, verdadeiras com respeito à natureza e completamente satisfatórias para o espírito humano. (...)

sábado, 25 de junho de 2016

Pintura Lih- hua (1565-1635)

De
Miscelânea do Salão do Pêssego Purpúreo (Tsetaoshien Tsatuo)
          O pintor deve compreender a regra do dar-e-tomar."Tomar quer dizer apreender e esboçar o tosco contorno das coisas. Embora seja importante que tais pinceladas sejam firmes, a grande coisa de tais pinceladas, porém, é certa leveza de espírito - continuando-se nuns pontos e interrompendo-se em outros.(...)
          Deixa a pintura desenvolver-se como nuvens a flutuar, velejando pelo espaço e rodeando rochedos, espalhando-se aqui e obstruindo ali a luz do sol, com espontaneidade completa. É esse o meio de conseguir um efeito de natureza. Assim dará certo. (...)
           (...) desembaraça-te dos pensamentos de fama e proveito e adota uma concepção de vida culta e desprendida (...).
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Caligrafia
          Ao escrever caracteres, deve-se conservar o espírito calmo e sentir-se impregnado de uma atmosfera de bem-estar, que se dirige para a ponta do pincel. Assim a escrita flui como suave brisa, ou pesponteia como chuva mansa, ou chicoteia como uma catarata, ou se detém e é grave como cacheados e retorcidos pinheiros coléricos. Vai depressa ou devagar, como a situação o exigir, espraiando-se ou cortando-se, nem uma só vez transgredindo o estilo dos modelos antigos O espírito torna-se o amo, fazendo o que lhe apraz. (..)