Respeitar a Natureza, preservar o solo, implementar reflorestamento, incentivar a diversidade das culturas agrícolas, proteger os mananciais , os rios e o mar, cuidar da vida em toda a sua extensão são atitudes da mais alta expressão de conscientização da espécie humana, que aliás, depende de todas as outras.
O “crítico de arte” ,imperial e impositivo, ficou para trás. Hoje, somos colaboradores, através de textos, debates e curadorias, do processo de criação e reflexão da arte. O curador é um mediador da comunicação da arte e o público. Não comento produções artísticas que não me interessam. Mas tenho o direito de protestar quando a arte é utilizada de maneira excludente e reacionária nos meios de comunicação. Just it! Marcus Lontra Costa
Depois que a doença desaparece, todo mundo vira criador. (...)
A criatividade não tem nada a ver com competição, ela tem a ver com energia transbordante. William Blake estava certo ao dizer: "Energia é a eterna alegria."
Do livro "Faça o seu coração vibrar" de Osho
Tendo perdido o contato com a natureza, tendemos naturalmente a desenvolver as aptidões intelectuais. Lemos um grande número de livros, freqüentamos muitos museus e concertos, vemos televisão e temos outros mais entretenimentos. Citamos interminavelmente as idéias de outrem, muito pensamos e falamos sobre arte. Por que razão dependemos tanto da arte? Constitui ela uma forma de fuga, de estímulo? Se estais diretamente em contato com a natureza; se observais o movimento de uma ave a voar, se vedes a beleza de cada movimento das nuvens, observais as sombras nos montes ou a beleza manifestada no rosto de outra pessoa, achais que tereis vontade de ir a um museu para ver quadros? Talvez, porque não sabeis olhar todas as coisas que vos circundam; talvez seja por essa razão que recorreis a uma certa droga, para estimular--vos a ver melhor.
Conta-se uma história acerca de um instrutor religioso que todas as manhãs falava aos seus discípulos. Uma certa manhã, subiu ao palanque e, justamente quando ia começar a falar, um passarinho pousou no peitoril de uma janela e começou a cantar, a cantar, com toda a alma. Depois calou-se e foi-se, a voar. Disse então o instrutor: "Está terminado o sermão desta manhã".
Do livro "Liberte-se do passado" de Krishnamurti em pdf
Bienvenu Plantu "A arte pode contornar a intolerância", afirmou. "Temos que prestar cada vez mais atenção no que desenhamos para fazer nossa arte sem humilhar ninguém. A Cartooning for peace existe para defender os desenhistas do mundo inteiro."
A mostra "Experiência Tumulto III" , no Centro Cultural do Banco do Brasil CCBB de Brasília, do artista plástico Wagner Barja, apresentou obras repletas de significados, encontros possíveis somente no universo ousado do imaginário do artista e na dimensão conceitual da obra.
Do dedicado colaborador da revista Casa e Jardim da Editora Vecchi ao sofisticado domínio de múltiplas linguagens artísticas, Wagner revela comovente trajetória de reflexão sobre a palavra e a imagem.
Da rodoviária de Belo Horizonte até Inhotim leva uma hora e meia de ônibus. O parque abriga obras de arte contemporânea , cronstruções que mesclam estruturas arquitetônicas, esculturas e projetos inovadores edificados em meio à luxuriante vegetação, em galerias coletivas ou obras individuais.
Entre os trabalhos que interagem com a natureza estão:
A instalação de Rivane N. Wander "Continente Nuvem " 2007, encerra pequenas bolas de isopor que criam nuvens cambiantes sobre o teto da construção, engendrando um movimento infinito, ilusão que atrai e fascina o olhar.
"Passarinhos de Inhotim a Demini" 2003-2008 de Adriana Varejão é uma ampliação da instalação "Pássaros da Amazônia", e consta de uma bancada de azulejos pintados à mão, com representações de pássaros brasileiros. A instalação de Inhotim tem acrescentadas representações de espécies nativas da região mineira. Do terraço pode-se vislumbrar magnífica paisagem, enquanto ouve-se o chilrear dos pássaros.
A obra "Bisected Triangle" Interior Curve 2002, de Dan Graham , construída com vidro espelhado e aço inoxidável, propõe uma interação entre arquitetura e escultura, mistura o dentro e o fora, e a transparência resultante estabelece a ligação da obra com o espaço circundante.
Já Cristina Iglesias com " Vegetation Room" , além de fazer o espelhamento da floresta do entorno, através dos reflexos do material, a artista propõe um labirinto de relevos inspirados na mata, que conduzem a uma fonte natural, onde pode-se apreciar ouvir o jorro contínuo da água sob os pés.
A instalação "Penetrável Magic Square n. 5 " de Hélio Oiticica , com paredes de cores vibrantes, faz um contraste com os verdes da mata ao redor. Propõe jogos de luz e sombra, efeitos múltiplos proporcionados pela claridade do sol, e variações climáticas, enquanto convida para diferentes pontos de observação.
Em espaços semi-abetos (Galerias) encontram-se:
A obra "Desvio para o Vermelho" 1948 de Cildo Meireles, que propõe um ambiente imaginário, onde todos os objetos estariam tingidos desta cor. Entre os objetos pode-se observar também pinturas doações dos amigos do artista, desdobramentos sob o tema proposto. Entre essas, "Geometria Industrial" de Lucio Fontana 2006. O conceito é ampliado quando Cildo instala um tubo de tinta vermelha que derrama seu conteúdo no espaço.
Adriana Varejão com a obra "Linda do Rosário" 2004 , uma variação de pesquisa da artista sobre azulejaria, aponta para o enfoque social. Neste trabalho de reconstrução imaginária, a arquitetura se associa ao corpo humano, e a matéria torna-se carne. Foi inspirado no desabamento do Hotel Linda do Rosário, no RJ, cujas paredes azulejadas caíram sobre o casal.
Cildo Meireles apresenta "Através", instalação de técnica mista, na qual se pode penetrar, caminhar sobre cacos de vidros estilhaçados, contornar ou transpor limites que são normalmente encontrados no cotidiano, como barreiras impostas à circulação e à vida. Os obstáculos são cortinas, treliças, grades, cercas, arame farpado, cortinas de plástico, etc.
De Jarbas Lopes o "Troca-troca" 2002 reencontra o "ready-made" na forma do antigo fusquinha com roupagem multicolorida, que sugere a possibilidade de novos trajetos e experimentações visuais.
De Lygia Pape "Ttéia" 1C 2002 é uma instalação de fios metálicos, que partem do solo ao teto, num desdobramento de figuras geométricas em três dimensões. O jogo de luz e sombra possibilita a nitidez e eventual dissipação das formas no espaço.
A "Cosmococa" de Héio Oiticica proporciona um retorno aos anos 70, e convida à participação do público.
As instalações de Tunga, por terem significado altamente simbólico, merecem estudo específico, e melhor serem apreciadas com guias locais.
Ainda pode-se ver (ouvir) as Instalações Sonoras de Janet Cardiff, como o coro da Catedral de Salisbury.
O Jardim Mexicano com diversos tipos de cactus é de beleza sem igual, e no caminho pode-se contemplar espécies de surpreendentes formas e variadas cores.
Vale a pena conhecer
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Para ouvir "Sons de passarinhos do Brasil" acessar Youtube por Pedro Campelo
Vale a pena conhecer o Instituto Mário Mendonça, localizado na pequena cidade mineira de Tiradentes, que apresenta um acervo de obras de arte de grande valor, reunidas pelo conhecido pintor brasileiro, que recebeu a Medalha Pedro Ernesto pelo conjunto de sua obra.
A diversidade do acervo
Formando uma das mais importantes coleções de Arte Contemporânea de Minas Gerais, o Instituto Mario Mendonça oferece aos seus visitantes a oportunidade de contemplar seu acervo composto pelos mais expressivos pintores brasileiros como Guignard, Di Cavalcanti, Castagneto, Volpi, Milton da Costa, Bracher, Marquetti, Marcier, Ivan Serpa, Bandeira, Iberê Camargo, Djanira, Abelardo Zaluar, dentre outros.
A coleção de desenhos está representada por Portinari, Tarsila do Amaral, Inimá de Paula, Marcelo Grassman, Augusto Rodrigues e outros de igual importância.
Há também um acervo de esculturas representadas por Bruno Giorgi, Mario Agostinelli, Evandro Carneiro, Carybé, Toyota, Domenico Callabroni, Ricardo Carvão e escultores regionais.
Entre as peças estrangeiras um desenho atribuído a Modigliani, um Picasso, cartão de tapeçaria de Lurçat, um bronze da escultora francesa Rosa Bonheur além de uma paisagem pré-impressionista da Escola de Fontainebleau.
E ainda a maior exposição de pinturas de Mario Mendonça. São salas de paisagens, de auto-retratos, arte sacra que refazem o percurso de quase 50 anos de carreira deste importante artista brasileiro.
O Instituto fica no Largo das Mercês, ao lado da Igreja das Mercês (leia em Igrejas), e abre de 5ª/sáb 13h/17h - o ingresso, grátis, é distribuído apenas na Secretaria de Cultura (R. Resende Costa, 71, Centro Histórico, 3355-1212).
Kanon era filha de um rei impiedoso que a matou com um golpe na cabeça porque ela não queria se casar; então ela morreu e foi para o paraíso, depois desceu ao inferno, que se tornou um paraíso pela sua simples presença. Esvaziado o inferno, Kanon retornou ao convívio dos iluminados, mas percebeu que os homens haviam povoado o inferno de novo. Então o Buda Amitâbha compadeceu-se dela e fez com que do fundo de sua cabeça surgissem muitas outras cabeças, com muitos olhos, para ver o sofrimento dos homens e poder ajudá-los.
Kanon é BODHISATTVA da Compaixão, aquele que contempla os sofrimentos do mundo.
O Budismo nasceu na India ( Sidarta Gautama 500ac), expandiu-se pela Coréia, e foi introduzido no Japão no séc. VI. O príncipe Shotoku (572-622) tornou-o popular.
O fotógrafo Carl Warner criou uma série de fotos que aproveitam alimentos como cenários. Imagens de grutas submarinas, florestas, praias ensolaradas e cachoeiras são produzidas com frutas, legumes, presuntos, queijos e pão. As fotos são tomadas sobre uma mesa de 1,2 m a 2,4 m com luz em profundidade. Os alimentos são dispostos em camadas, para evitar que caiam antes de terminar a sessão fotográfica. Há afinidade com a arte efêmera.