Se a construção de uma estrutura lhe permite mover-se, diz-se tratar-se de arte cinética.
A idéia de colocar a própria obra em movimento surgiu cerca de 1935, quando Alexander Calder criou os primeiros móbiles, armações de placas e discos metálicos unidos entre si por fios de arame e suspensos no espaço. Eram movidos pelo vento.
O uso de engrenagens mecânicas é posterior, e no Brasil Abrahan Palatinik é nosso melhor representante. Fez " Objeto Cinético" em 1964, utilizou placas de metal e madeira pintadas com acrílico e engrenagens a motor.
Atualmente a arte cinética desenvolve-se no sentido de integrar movimento e emissão de sons, e leva em conta a acústica do local onde a obra será instalada. O Grupo Chelpa Ferro apresenta arte cinética com objetos que se movimentam (sacolas batem na parede e inflam, e jogos de luzes e sons).
O Grupo apresenta também uma video- instalação com filmagens sonora, múltipla e alternada de máquinas em funcionamento: de costura, de lavar roupa, de escrever, batedeira, etc.
O intercâmbio entre várias linguagens artísticas ( foto, cinema, instalação, performance, música, etc.) é uma característica da arte contemporânea, e se enriquecem mutuamente.
Essas obras não tem significado simbólico específico, mas remetem ao barulho incessante das engrenagens, audível nas grandes cidades: monótono, repetitivo e inquietante, e despertam para nova estética -- a beleza das máquinas.
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As crianças já tem experiência com móbiles, hoje bastante comuns na decoração infantil. Mas criar o próprio móbile pode ser uma experiência inovadora. Com o auxílio de arames e um alicate pode-se montar uma estrutura; recortes de cartolina para placas móveis.
Com uma base móvel ou toca-fitas antigo as crianças podem construir uma escultura de movimento circular.
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